O poiso da malta em Siem Reap

Já se devem ter perguntado: onde é que eles estão instalados no Cambodja e que fazem durante todo o dia? Não, não passeamos de manhã à noite!

Desde cedo que quisemos que esta viagem não fosse apenas turística, pelo que investigámos onde poderíamos encontrar sítios onde a nossa ajuda fosse necessária!
Na nossa pesquisa, encontrámos 3 plataformas para fazer voluntariados: Worldpackers, Workaway e Helpstay. Escolhemos o Workaway porque tinha disponíveis mais projetos para os países que queremos visitar. Nesta plataforma encontrámos uma guest house - a Krousar Khmer's Home - onde parámos 10 dias em regime de voluntariado: por 5h diárias de trabalho foi-nos oferecido alojamento, refeições e 2 dias de folga por semana.


A Krousar Khmer's Home é uma guest house simpática e acolhedora, onde a prontidão para receber qualquer um é garantida. Os quartos apresentam o essencial e a maior parte da decoração é feita através de recuperação de materiais.


Durante a nossa estadia, fizemos de tudo um pouco: decorar novos quartos, fazer mudanças, trabalhar em carpintaria e pintura, limpar alguns quartos novos, remodelar o jardim, entre outros.



No entanto, estas 5 horas por dia deram-nos muito mais que dormida e comida: permitiram-nos conhecer o dia-a-dia Khmer, a sua religião, sítios e comidas que nunca conheceríamos se estivéssemos num hotel, bem como pessoas fantásticas! A Fara, gestora da guest house, faz questão de que os seus guests desfrutem pelo menos um dia de um fantástico fresh lemon grass ginger tea e organiza street food tours pelos mercados de Siem Reap mais autênticos (contamo-vos tudo sobre esta street food tour em breve!). Foi ela que nos deu a conhecer o lado local e cultral de Siem Reap: as frutas e doces típicos, os mercados, as histórias e a cultura das pessoas que habitam esta cidade e o Cambodja.


Durante e depois do trabalho, houve sempre momentos para relaxar e conhecer outros voluntários e também os hóspedes. Tantas nacionalidades e tantas histórias de vida que se podem cruzar numa guest house! Do Chile ao Canadá, da Nova Zelândia à Irlanda, passando pela Escócia, Ucrânia e Malásia e dando um pulo ao Brasil, foram tantas as bandeiras que nem dá para contar todas.


No final, fica o desejo de voltar a ver todos eles, quem sabe se em Portugal. Ficam as saudades das tardes a fazer mudanças e arrumações com a malta, dos jantares e saídas à noite, de beber chá enquanto se ouvem os sapos e os geckos, do bom humor depois de um dia de trabalho!

Um agradecimento especial à Fara, ao Adrian e ao Koby pelo bom trabalho de equipa e todos os momentos que nos proporcionaram. Até sempre!

PS: não nos podemos esquecer da Winnie, a melhor anfitriã de sempre!




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